Apagaram-se
as lágrimas
taciturnas
ventou em meus olhos
ardeu a alma
como furnas
o vento arde...
ventou em meus olhos
então enxerguei
desinventaram
as imagens
ventou em meus olhos
o vento arde
fiz algumas paragens
e parou a ventagem
os olhos começaram a ventar...
voaram até
o céu alcançar
um fim de tarde
O vento que venta daqui é o mesmo que venta de lá? Não, eu sou controvento, ventania de esparramar, até virar brisa, desabotoar a camisa, para o sangue ventilar. Liquificar sem ar controvento suado, prá na liberdade do vento tocar, no sino, um dobrado e ventando poder voar, soando um verso molhado...
Pages
sábado, 24 de abril de 2010
Vagareza
Suave e lenta
in-venta
de dentro prá fora
arrebenta
a dor
e promete
repete
o calor
que acalenta
e demora
e tenta
descolora
desinventando
o agora
Paragem
Parou a ventania
tudo parou
até o tempo
não consigo voar
pareço pipa pendurada,
atrás da porta ,em dia de chuva
mensageiro do vento silencioso
só me incomoda
a falta de som
esse marasmo agudo
que me parte ao meio
preciso do ar em movimento
quero oxigenar
quero vento
quero ventar
desinvento
desinventar...
tudo parou
até o tempo
não consigo voar
pareço pipa pendurada,
atrás da porta ,em dia de chuva
mensageiro do vento silencioso
só me incomoda
a falta de som
esse marasmo agudo
que me parte ao meio
preciso do ar em movimento
quero oxigenar
quero vento
quero ventar
desinvento
desinventar...
quarta-feira, 21 de abril de 2010
peixe voador
Pássaros marítimos
voam pelas águas
pensamentos íntimos
liquidificam
evaporam
e são soprados
peixes alados
mar e céu
lado a lado
fatia de vento molhada
Peixes-Pássaros
em revoada
voam pelas águas
pensamentos íntimos
liquidificam
evaporam
e são soprados
peixes alados
mar e céu
lado a lado
fatia de vento molhada
Peixes-Pássaros
em revoada
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Fogo e vento
O vento
que o fogo alimenta...
O fogo
que do frio afujenta
fogo e vento
à proporção que aumenta
parece guisado
de pimenta...
No Rio é Botafogo
na Islândia é Vulcão
no pós-jogo
sobrecarga de alegria
e de fumaça
que embaça
mas não desenlaça
essa fusão:
Fogo e vento
nesse momento
é só sensação...
que o fogo alimenta...
O fogo
que do frio afujenta
fogo e vento
à proporção que aumenta
parece guisado
de pimenta...
No Rio é Botafogo
na Islândia é Vulcão
no pós-jogo
sobrecarga de alegria
e de fumaça
que embaça
mas não desenlaça
essa fusão:
Fogo e vento
nesse momento
é só sensação...
sábado, 17 de abril de 2010
brisa morna
Amizade
brisa morna
que de verdade
se entorna
em solidariedade...
Não tem vento
que derrube
elemento
que perturbe
esse sentimento
de dignidade
amigo
é acalanto
carinho
sem desencanto
sensação de eternidade.
brisa morna
que de verdade
se entorna
em solidariedade...
Não tem vento
que derrube
elemento
que perturbe
esse sentimento
de dignidade
amigo
é acalanto
carinho
sem desencanto
sensação de eternidade.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Com o vento
No colo do vento,
Sinto protegida
minha liberdade,
esse eterno rebento
poesia parida
na intensidade
de ser destemida...
onde desinvento.
Lenço ao vento
Frio no pescoço
chega devagar
seu moço
vento sedução
Faz cai o pano
faz um alvoroço
parece um cigano
lendo minha mão
seus olhos são duros
expressão madura
seus cabelos escuros
toda a intenção
balança a cabeça
dança como o vento
prá que eu não esqueça
voa colorido
mudando os passos
acha outro sentido
me prende em seus laços
de repente somem
dança, lenço, homem
prá não mais voltar
sopra um vento seco
que me faz chorar
e me leva pro beco
diz-me um segredo:
aparecerei sempre que ventar.
Chuva de vento
Desconhecidos
sentido e direção.
Rosa dos ventos?
Todos perdidos
na sensação
de sentimentos
em inundação.
Tomada de absurdo
sem conexão,
desligados..
vazios de tudo
cheios de reflexão...
chuva de vento
sem consentimento
imersão
pára essa chuva
de tanta viúva,
chega de previsão.
só resta o sol
da resignação.
Traz algum alento
faz soprar o vento
noutra direção
onde não haja gente
que em tom
tão clemente
pede proteção.
sentido e direção.
Rosa dos ventos?
Todos perdidos
na sensação
de sentimentos
em inundação.
Tomada de absurdo
sem conexão,
desligados..
vazios de tudo
cheios de reflexão...
chuva de vento
sem consentimento
imersão
pára essa chuva
de tanta viúva,
chega de previsão.
só resta o sol
da resignação.
Traz algum alento
faz soprar o vento
noutra direção
onde não haja gente
que em tom
tão clemente
pede proteção.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
vento repentino
Brisa perturbadora
venta suavidades
parte devastadora
como algumas vontades...
Nasce vento encanado
sopro planejado
sem desatino
feito Vela manejada
acompanho a rajada
vento repentino...
da leveza
fica a incerteza
do vento
sobra a correnteza
vou...ventando
brisificando
na chuva que lubrifica
Por que o vento vai...
nunca fica.
venta suavidades
parte devastadora
como algumas vontades...
Nasce vento encanado
sopro planejado
sem desatino
feito Vela manejada
acompanho a rajada
vento repentino...
da leveza
fica a incerteza
do vento
sobra a correnteza
vou...ventando
brisificando
na chuva que lubrifica
Por que o vento vai...
nunca fica.
Assinar:
Postagens (Atom)