Vou partir
pra continuar inteira
sigo o rumo
da estrada aventureira...
Sempre voltarei
para minha princesa:meu sangue
meu reino: meus livros...
e você: meu rei.
O vento que venta daqui é o mesmo que venta de lá? Não, eu sou controvento, ventania de esparramar, até virar brisa, desabotoar a camisa, para o sangue ventilar. Liquificar sem ar controvento suado, prá na liberdade do vento tocar, no sino, um dobrado e ventando poder voar, soando um verso molhado...
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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
ventando na caverna
Na caixa preta
do in...
na clareza
do não e do sim
há um reflexo
speculum de mim
côncavo-convexo
infim
do in...
na clareza
do não e do sim
há um reflexo
speculum de mim
côncavo-convexo
infim
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Marcas do vento
O vento espalha no quarto a memória.
Imagens que trançam passado e presente.
Chega o sorriso e o choro...
Inunda a casa de saudades.
Pousa sobre o papel a vida.
A identidade amarela da certidão:
Pai: Mário Francisco de Lemos.
Mãe: Dora Creusa de Souza.
Imagens que trançam passado e presente.
Chega o sorriso e o choro...
Inunda a casa de saudades.
Pousa sobre o papel a vida.
A identidade amarela da certidão:
Pai: Mário Francisco de Lemos.
Mãe: Dora Creusa de Souza.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Choro grisalho
Ela sentada no meio fio,
76 anos, namorando a chuva
sem espaço em sua casa.
A essa altura o desafio:
seguir sozinha e viúva,
voar sem uma das asas.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Meninuras...
Para o menino que habita a menina dos meus olhos...
Do fundo azul
o céu assistiu
as meninas dos meus olhos
encontrarem
o menino
daquele homem
o velho naquele menino
o tempo se misturou
os olhos da minha menina
brilharam ao enxergar
a velha que nela havia
que habitava a mulher
que meninava
o espaço se estilhaçou
o chão escreveu pedaços
e
inventou-nos
a alegria de pularmos
amarelinhas
...
Amarelecemos
poéticamente confessos
mergulhados
em olhares e haveres
numa devassa inocência
apelidada desejo
numa infância liberta
chamada amor
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Fraternidade tem nome: Paulo Francisco
Sol e lua
no céu da nossa
afinidade
parceria
na vida
irmão
verdadeira amizade
choro e riso
festa e dor
tudo que é preciso
fraternidade
em que tempo for
http://www.youtube.com/watch?v=yUL5R778460&feature=related
no céu da nossa
afinidade
parceria
na vida
irmão
verdadeira amizade
choro e riso
festa e dor
tudo que é preciso
fraternidade
em que tempo for
http://www.youtube.com/watch?v=yUL5R778460&feature=related
Vento transeunte
Sopra o vento
carregado de areia
em meus olhos
cor de chuva
Não posso ver
as pupilas são o mar
salgando a boca seca
toca o realejo
a sorte do encontro
A chuva já passou
o vento desenhou o tempo
com os dedos na areia úmida
e nas poças da tarde de verão
A paisagem na aragem
pede um pouco de sol
pétalas de luz na cortina
amarelecem a parede
a vida grita insana
o direito de esperar
as estrelas mortas
que ainda vão nascer
a lua deságua
no céu semi-noturno
e o vento sopra
reclamando a noite
carregado de areia
em meus olhos
cor de chuva
Não posso ver
as pupilas são o mar
salgando a boca seca
toca o realejo
a sorte do encontro
A chuva já passou
o vento desenhou o tempo
com os dedos na areia úmida
e nas poças da tarde de verão
A paisagem na aragem
pede um pouco de sol
pétalas de luz na cortina
amarelecem a parede
a vida grita insana
o direito de esperar
as estrelas mortas
que ainda vão nascer
a lua deságua
no céu semi-noturno
e o vento sopra
reclamando a noite
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