A prosa é a poesia cravada pelas unhas. Faz formas e fôrmas, lapidando o organismo espontâneo dos versos livres do poema, entre parágrafos e complexidades sintáticas, que o sentido poético sempre resmungou. A vertical poesia deixa espaço branco no papel, para que sejam asas, sem compromissos regenciais.
O poema é a prosa descalça. É o domingo na casa da avó.
A prosa é vestida. Está na agenda de quarta-feira.
Mas todas têm P de poesia, de pluralidade, de praia, de primavera...de poeira que se desfaz contra o vento.
As palavras seguem, desenhando a vastidão poética no papel, sem fronteiras, com a vontade cheia de sentidos e sem direção, bordadas pela liberdade de não saber aonde ir.
O poema é a prosa descalça. É o domingo na casa da avó.
A prosa é vestida. Está na agenda de quarta-feira.
Mas todas têm P de poesia, de pluralidade, de praia, de primavera...de poeira que se desfaz contra o vento.
As palavras seguem, desenhando a vastidão poética no papel, sem fronteiras, com a vontade cheia de sentidos e sem direção, bordadas pela liberdade de não saber aonde ir.