nuas palavras
transparências vivas
gotas cheias de sensualidade
inundam os versos de sentidos
chove poemas lá fora
escorrem em minhas janelas
Pessoa, Bandeira, Drummond
estante de liquidez
derretem como relógios de Dalí:
todos os poemas de Augusto dos Anjos
boiam em forma de barquinhos
textos de Florbela
e como rosas as crônicas de Clarice
estanca a torrente
o céu seca em azul
arco-íris: Cora e Quintana
sopram estrofes ao vento
cantando suavidades lúcidas
minha alma lavada
Amiga, tu estás na melhor das companhias, com todos esses poetas maravilhosos.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas uma boa noite.