O vento que venta daqui é o mesmo que venta de lá? Não, eu sou controvento, ventania de esparramar, até virar brisa, desabotoar a camisa, para o sangue ventilar. Liquificar sem ar controvento suado, prá na liberdade do vento tocar, no sino, um dobrado e ventando poder voar, soando um verso molhado...
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quinta-feira, 25 de julho de 2013
Mãos frias, coração quente
Sob o frio o tempo arde
ondas geladas em curvas
tomam de forma covarde
ruas sem meias, nem luvas
Asas cinzas, silenciam
o azul atrás da neblina
num abraço anunciam
a caminho a chuva fina
os olhos todos se alinham
em direção ao céu e a colina
Na paisagem dessa história
o fósforo acende a menina
e em versão contraditória
o frio aquece e ilumina
Aproximação acalorada
reúne a necessidade
e a rua é incendiada
pela solidariedade
Sopa quente, cobertor
vão aos poucos aparecendo
tudo doado com amor
que o frio vai aquecendo
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Pois é amiga, se as pessoas pusessem em prática o teor dos teus versos, a realidade seria mais bonita. Estamos necessitando tanto de solidariedade, sobretudo, nessa época de frio.
ResponderExcluirE por falar em frio, aqui no sul do Brasil, as noites estão geladas.
Um abração.