O vento que venta daqui é o mesmo que venta de lá? Não, eu sou controvento, ventania de esparramar, até virar brisa, desabotoar a camisa, para o sangue ventilar. Liquificar sem ar controvento suado, prá na liberdade do vento tocar, no sino, um dobrado e ventando poder voar, soando um verso molhado...
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quinta-feira, 30 de julho de 2015
Despertar onírico
...o vento atravessa a palavra
soprando invisível imagem
sentidos refletem desencontros
outonais versos folhetinescos
avançam memórias agônicas
num presente cheio de ironias
incandescentes desejos revesam
metáforas maquiadas em neon
raízes úmidas acolhem a vida
transparente aos olhos da terra
promessas de algodão doce
penduram-se em cordéis
o sol se desfaz sem que a lua
suje de estrelas o céu ardente
o poema acaba em caos
cheio de sopros da noite...
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