todos os relógios parados
vidas sem ponteiros
calendários rasgados
dias corriqueiros
sem momentos acelerados
cotidianos inteiros
sem horários marcados
nem passos ligeiros
sem desculpas de ocupados
rega-se os canteiros
janelas abrindo os dois lados
brincando no abacateiro
todos interiorizados
da própria vida olheiros
tempos reeditados...
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