EUDISSÉIA EGONIADA
Ouvir o silêncio de Gaia
amplia o elo terreno
pois grita e ego na baia
contra o eco sereno
Paulo e a saia das avenidas
São os molambos da servidão
modernisses de vinte e dois
Loucos palcos da inovação
Quebra-se conservas
Toma-se o afresco
Busca de hortas e ervas
Temperam o resseco
Identidade Abapurada
regenera o olhar vil
colorindo a antarada
Macunaíma-se o Brasil
Vila de chinelos toca
Bandeira a saparia
Mário tece a roca
Oswald a ironia
Ser ou não Tupi?
Segue a dúvida brasileira
Sou ou não daqui?
Questiona a fronteira
Se o 22 é o louco
A semana foi o surto
mas talvez ainda pouco
Para o grande susto
Neste tempo centenário
Coamos no momento é
a egonia do revolucionário
pela eudisséia do café
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