Para Vini e Jô: Obreiros do Bem
Não há vazios
nas esquinas em formas de letras
as pessoas desenham as gentes
prescrevesse a esperança
latejando no horizonte
olhos escondidos
por retinas ocupadas
em ver adentro
Não somos
senão o que cremos
a beleza emoldura
sonhos vastos ou pequenos
que devoram a realidade
em ventos soprados
por esculturas de nuvens
provando: nunca somos os mesmos
permanecem as horas
no relógio de areia
onde descobrimos o tempo
debochando da vastidão do céu
nosso lugar é o infinito
nosso tempo é sempre
o caminho é a escrita
vertical ou horizontal
interseção de ventos singulares.
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