O vento que venta daqui é o mesmo que venta de lá? Não, eu sou controvento, ventania de esparramar, até virar brisa, desabotoar a camisa, para o sangue ventilar. Liquificar sem ar controvento suado, prá na liberdade do vento tocar, no sino, um dobrado e ventando poder voar, soando um verso molhado...
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domingo, 2 de dezembro de 2018
Olhos livres
No mar calmo
convite a flutuar
céu azulado de mar
Verdejando conversível
sobre a cabeça cheia de palavras
tocando a flor da pele
Desvairado vento
move a paisagem
e nuvens fazem poemas
No cinzento papel
cravam-se versos luzidios
raios festejam o movimento
Anoitece uma estrofe
e tudo acaba enluarado
num ponto escuro.
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