Nunca vou te encontrar. Talvez porque te procuro com olhos livres, ou com abraços largos demais. Os desencontros são diretamente proporcionais ao espaço que existe entre nós. Há laços, mas não há nós.
Vagamos, brincando com a possibilidade de nos esbarrarmos ao acaso. Mora entre nós um sentimento desabrigado, sobrevivente as intempéries a céu aberto, peito aberto, olhos despertos, mesmo quando fechados. Você cabe em meus textos, não nas minhas noites.Eu frequentei sempre suas noites, nunca seu dia a dia. Somos aprisionados a nossa liberdade, temos medo de perdê-la e seguimos escravos do desejo.
Não nos damos o direito de sermos felizes por vaidade, liberdade, idade...Uma cumplicidade no entanto mora nessa forma de nos impedirmos. Por isso, acredito, que a não ser que quebremos as algemas e tenhamos coragem de nos arriscar, jamais nos encontraremos.
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ResponderExcluirSempre dou uma passadinha no teu blog. Gosto muito de ler o que você escreve.
ResponderExcluirBom findi!