Chuva de sol
num céu nublado
de olhares azuis
Reflexos íntimos
de nuvens coletivas
cobrindo a realidade
Que pena!
A história acinzentada
pelo descaso
dos infames mandatários
Os azulejos gritam
pela dignidade
que escorre nas ruas esburacadas
O vento que venta daqui é o mesmo que venta de lá? Não, eu sou controvento, ventania de esparramar, até virar brisa, desabotoar a camisa, para o sangue ventilar. Liquificar sem ar controvento suado, prá na liberdade do vento tocar, no sino, um dobrado e ventando poder voar, soando um verso molhado...