A coisa da russa!
Tem Saci sem carapuça,
mas o pulso ainda pulsa.
Ainda que sintamos
tanta repulsa,
buscamos no céu
a grande ursa.
... Ê preciso que toda
essa podridão seja expulsa.
...
Chega de tanta maldade avulsa!
O vento que venta daqui é o mesmo que venta de lá? Não, eu sou controvento, ventania de esparramar, até virar brisa, desabotoar a camisa, para o sangue ventilar. Liquificar sem ar controvento suado, prá na liberdade do vento tocar, no sino, um dobrado e ventando poder voar, soando um verso molhado...
Cada pedra no caminho
um verso
nenhuma gente pertinho
converso
Tropeço numa rima
solitária
E o ritmo confisca
a poemária
Asas abertas parindo a poesia
chave dourada
soneto em busca da rimaria
contínua caçada
Armapalavra,
onde parei ?
Sou caça, ou caçador?
Nem sei...