Vago na rua das palavras sem sentido. Desmaio, acentuando pensamentos que chovem, provocando um frio filosófico em minhas entranhas. Caminho, sem desviar o olhar de um horizonte inventado e tropeço em mim, quando em referência ao céu de enigmas feito, vejo-me refletido na água acumulada pelos buracos cavados no chão. Percebo e convivo com as irregularidades da via, da vida. Subo e desço, escrevendo com os pés o texto de um único parágrafo, tentando introduzir meu recomeço. Prossigo na passarela de rabiscos, que rasga meio-fios, rompendo fronteiras entre transeuntes, que buscam a intertextualidade desregrada entre avenidas, vielas e servidões que se enlaçam, sustentando a moldura das margens textuais desenhadas por estradas e becos.
E este caminho, cheio de imagens e leituras ou leituras de imagens, me perco neste seu ¨eu-lírico.¨
ResponderExcluirSou um dos transeuntes que rabisca com os pés uma das belas imagens deste texto.
Adorei Claudia.
um beijo grande
Passei aqui para desejar Feliz dia dos Namorados.
ResponderExcluirLindo parágrafo!
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