As palavras colam no céu da boca
guardam-se em gavetas
escondem-se da leitura
Cala-se a poesia
envergonhada do mundo
prefere a liberdade do não...
no silêncio,
os sentidos pulsam,
gritam...
A falta diz mais que a presença
As palavras nesse outono
secam e partem ao vento
para brotarem mais forte
em alguma outra estação
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