sábado, 30 de abril de 2016

Apoética




As palavras colam no céu da boca 
guardam-se em gavetas
escondem-se da leitura

Cala-se a poesia
envergonhada do mundo
prefere a liberdade do não...
no silêncio, 
os sentidos pulsam,
gritam...

A falta diz mais que a presença

As palavras nesse outono
secam e partem ao vento
para brotarem mais forte
em alguma outra estação



Nenhum comentário:

Postar um comentário