sábado, 22 de maio de 2010

O vento parado,
vazio de tudo.
Tempo congelado,
sopra o silêncio
da mudança.
O cenário mudo,
promove
um tufão,
que renove
o absurdo,
sem nenhum perdão.
Já não me iludo
com o tempo em ação...
uso véu de outono
eu veludo...
no verão
primavera
chovo chitão
inverno
sou nua
no meio da rua
esperando o trem
fora da estação.

Parada ao vento,
calendário revoltado...
desinvento o movimento,
controvento desejado...

Um comentário:

  1. Lindo! A cada estação, uma coisa boa... um desejo... uma vontade... vai! leve este vento para todos.

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