"O segundo poema mais lido desse blog"
antes arrumadas,
feito casa de bonecas.As bonecas de barro
quebram-se empurradas,
acordam de tantas sonecas...
Invadem cortinas de vento,
alertam-se os mensageiros:
_as bonecas espatifadas
derramam-se os tinteiros,
sobre os livros raros.
Rabiscam as histórias
amarradas ao passado
o tempo é atropelado...
De repente em solo
sopra a calma
e chega a brisa,
limpando o embaraço,
tira da fruta o caroço
e sobre o caos deslisa.
No espaço
abertas as janelas
batem as portas
e o martelo arbitrário...
quebra em pedaços
a perguntar as comportas,
em estilhaços,
doce querela, autoritário:
É Brisa, Coisa Indecisa?
Ou Vento, Sem constrangimento?
Quiça Vendaval, Tempestade emocional?Ou o contrário, Ser Itinerário?
Os vendavais chegam... vão embora...as brisas permenecem...Ah! permanecem..
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