domingo, 20 de fevereiro de 2011

Bloco dos enluarados

                    
                                                                                                                                    
 Só volto quando a lua minguar...

A minha lua flutua
debate-se num céu de carnaval
e vira um pandeiro, no terreiro
e vira tamborim no quintal.

A lua nua em meu olhar
sacode-se enfurecida
circula entre-estrelar
confete do universo e da vida.

O vento liberta o luar,
 lapida as noites  ranzinzas
em blocos de luz faz sambar
             até quarta-feira de cinzas



4 comentários:

  1. e você na carona do vento
    faz da lua seu versejar
    usa-a como estandarte
    neste bloco dos enluarados
    como era de se esperar...

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  2. Gostei do poema , do vento, da lua...de tudo. Beijos!

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  3. A lua nos entontece
    e baralha o pensamento.
    O vento nos arrefece
    e provoca estremecimento...

    Beijinhos.

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