Só volto quando a lua minguar...
A minha lua flutua
debate-se num céu de carnaval
e vira um pandeiro, no terreiro
e vira tamborim no quintal.
A lua nua em meu olhar
sacode-se enfurecida
circula entre-estrelar
confete do universo e da vida.
O vento liberta o luar,
lapida as noites ranzinzas
em blocos de luz faz sambar
até quarta-feira de cinzas
e você na carona do vento
ResponderExcluirfaz da lua seu versejar
usa-a como estandarte
neste bloco dos enluarados
como era de se esperar...
Lindooooo! Adorei.
ResponderExcluirGostei do poema , do vento, da lua...de tudo. Beijos!
ResponderExcluirA lua nos entontece
ResponderExcluire baralha o pensamento.
O vento nos arrefece
e provoca estremecimento...
Beijinhos.