Para o menino que habita a menina dos meus olhos...
Do fundo azul
o céu assistiu
as meninas dos meus olhos
encontrarem
o menino
daquele homem
o velho naquele menino
o tempo se misturou
os olhos da minha menina
brilharam ao enxergar
a velha que nela havia
que habitava a mulher
que meninava
o espaço se estilhaçou
o chão escreveu pedaços
e
inventou-nos
a alegria de pularmos
amarelinhas
...
Amarelecemos
poéticamente confessos
mergulhados
em olhares e haveres
numa devassa inocência
apelidada desejo
numa infância liberta
chamada amor
Muito bom, Claudia.
ResponderExcluirUm beijo