todas as formas são raras
nas suas incomunicabilidades
o espinho atravessa a pétala
rasgando a poesia na tarde
o cinema de nós
embolados no escuro
imagens do encontro
pelas galerias
tintas nas telas dos olhos
pinturas sensíveis
leituras projetadas nas paredes
quadros sonoros em bocas confusas
Vermelho e amarelo
alaranjando amadurecências
Vontades espalhadas
pelas roupas no varal
lençóis abanando o chão
vestido de cactos e flores
Tempera-se a esperança
num sábado cinematográfico
em cravo e canela
a voz perfumando a pele
Nenhum comentário:
Postar um comentário