domingo, 22 de agosto de 2010

Eparrê, minha carta!



Eparrê,
vento que sopra...
leva carta
que não escrevi.
Atravessa-mata
do caule a raiz
daquilo que vivi
e conta o que fiz
o que falei,
o que não ouvi.
Leia na folha torta
aquilo que não vi
ponto final
letra morta.
Eparrê,
bate na porta
a carta
em que dizer-me...
atrevi.

3 comentários:

  1. Querida Claudia! Obrigada poelo carinho em meu blog. Fiquei muito feliz com sua visita. E...volte!

    Eu adoro ventos. Eles me falam e me tocam. Esvoaçam minhas lembranças. Sim, que ele leve nossas cartas. Lindo! Beijo

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  2. Estive aqui e fui carregado pelo vento.

    Já estou ficando zonzo KKKKKKKKKKK este vento é mais que ventania e é menos que um furacão.

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  3. uau
    esse vento leva cartas e palavras que não ousamos....... lindo demais!

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