segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Um movimento
de dentro
não cabe mais em mim.
Sacode-me
ao vento
cria asas
livra-se assim...
leve sigo
parada
apenas comigo
em revoada
me afasto do fim
Quero-me
neblina
nesse frio molhado
escondendo
a vontade
de guardar
a estátua da elevação
sustento a árvore
 do desejo,
mantendo em mim
a tempestade
e no ensejo
de ser  presa
da  liberdade,
nego o chão.
 

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