segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Soprando a poeira

Comemorações invisíveis
no veio da memória...
Profundas marcas
que o tempo (a)guarda
e não consegue apagar.

Quem devia já não lembra
quem não devia não esquece...
Foi num dia assim...
brindado com vinho ruím.
O gosto daquele momento
ainda brota na boca,
engulo com o resto de passado...
o primeiro parágrafo
de uma história
que precisou ser escrita
até o fim.

Troco as reticências...
e o amor sem acabamento,
pelo ponto final  lendário,
gerado pelo esquecimento,
O vento carrega o calendário
num domingo que arde,
e já vai tarde.
Parte com arte.
Nosso amor teve um enfarte.

2 comentários:

  1. Adorei!
    se não valia a pena, tomara que tenha sido fulminante! rsrs

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  2. Virei pouco a pouco para comentar os posts.
    Somente hoje consegui reunir selos que tenho recebido.
    Escolha os que quiser porque é seu.
    Saudade tem seu nome.
    Abração do amigo "Calcanhar".

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