sexta-feira, 28 de outubro de 2011

poema de pele

Madrugada
rimada com escândalo
iluminada
por incenso de sândalo
invadindo meu poema
em verso livre
busca de um sema
tu paginas meu livro
íntimo, lê-me
interpenetra-me
com palavras avulsas
que brotam
da tua pele  insandecida
um único suor
tatuando palavras
entre nós dois
um texto: tecido de prazer
embaça nossos olhos
a distância...tão fronteriços
o vento folhea-nos
contando a história
na voz de Sherazade
até o horizonte clarear...
na pele o poema verdade

Bandeira que me perdoe, mas " os corpos se entendem" e as almas também...

3 comentários:

  1. Oi, preciosa! Tem sorteio descomplicado lá no Palavra Inquieta. Passa lá. Bjs. Te espero, com saudades. Deixa lá um pouquinho deste seu talento, vai... rs...

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