O vento que venta daqui
é o mesmo que venta de lá?
Não, eu sou controvento,
ventania de esparramar,
até virar brisa,
desabotoar a camisa,
para o sangue ventilar.
Liquificar sem ar
controvento suado,
prá na liberdade
do vento
tocar, no sino, um dobrado
e ventando poder voar,
soando um verso molhado...
Esta sua poesia," O vento na palma da mão" e o texto "Chega de brisa", dos que lí mas recentemente,mostram o quanto eu aprendo em ser seu seguidor.
ResponderExcluirO texto então, é de uma evidente criatividade ao falar de um novo ano que se inicia, sem jargão e a mesmice de sempre.
Muito bom!
Um abração carioca.