O vento que venta daqui é o mesmo que venta de lá? Não, eu sou controvento, ventania de esparramar, até virar brisa, desabotoar a camisa, para o sangue ventilar. Liquificar sem ar controvento suado, prá na liberdade do vento tocar, no sino, um dobrado e ventando poder voar, soando um verso molhado...
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sábado, 28 de janeiro de 2012
... vento indolente.
Não há como desenhar a saudade
nem mantê-la calma e paciente.
É parecido com dizer a verdade:
a boca fala, o corpo recente.
Saio pensamento-livre a buscar
sentido para esse desejo insolente,
que vai, fica e não deixa calar
a alma, gritando inconsequente.
Tanto sentimento tecido
em teias de ser inteiro
não quer ter nenhum sentido
Só quer ser soneteiro
mostrando-se bastante atrevido
como um vento sorrateiro.
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Estou com saRdade de ocê!
ResponderExcluirUm beijo