Penso, ás vezes, que querem que eu desista, mas realmente quem deseja isso não me sente. O desejo incompreensível de tirar o outro do caminho é de uma indelicadeza, insensibilidade e desconhecimento da vida profundamente egoísta e fruto de uma insegurança plena de atitudes, que escondem a verdade de que caminhar só pra si e por si é não tecer caminho algum.
Adoro o caminho da sinceridade, não me apraza joguinhos adolescentes - com todo respeito que tenho a essa fase da vida. Joguinhos da verdade-falseada? Isso não é pra mim.
Questiono a maquiagem dos dias, das expressões e palavras, das redes sociais e individuais, que se traçam em traças, daquele(a) mesmo(a) que escreve. Pasmo, diante da tela e da vida, diante desse cassino, onde o lúdico toma conta da essência complexa da simplicidade - que arde.
Pela dignidade, sejamos nós mesmos. É tão difícil assim?
Se amo.Amo. Se sou. Sou. Se quero. Não preciso que ninguém desista de querer. Meu caminho? Eu o faço com minhas próprias pegadas. E se pego, meu amor, não largo.
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