sábado, 23 de junho de 2012

Reinventando

Pode (in)ventar
a verdade...
(in)vento nenhum
de lira
pode carregar
esse querer

verso-travesso
enrosca e abraça
um poema inteiro
desinventa o tempero da saudade
aqueça na forja do desejo
essa alquimia futurista

Derrama
pelas calçadas-molduras
do nosso líquidoazul
o que será -
sem-saber - já foi
sem nunca ser

 inventiza um beijo de céu
em nuvens devassas
constelações de nós
encontroventa






Nenhum comentário:

Postar um comentário