O vento que venta daqui é o mesmo que venta de lá? Não, eu sou controvento, ventania de esparramar, até virar brisa, desabotoar a camisa, para o sangue ventilar. Liquificar sem ar controvento suado, prá na liberdade do vento tocar, no sino, um dobrado e ventando poder voar, soando um verso molhado...
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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Curva do C
Quando tiver alguma saudade
sente o cheiro do vento
que carregou na tempestade
diante do mar de amar
apalpa o calor do sentimento
na pele de tudo que levaste
perseguindo um pressentimento
de que nunca mais haveria
toca cada coisa pedindo perdão
por não ter tocado a música
no nosso mambembe violão
lembrando do que esqueceu
folheia o passado da curva
e mergulha no vazio-cheio
de esperança cor de chuva
e balança no ir e vir literário
volta na paisagem azulada
nós: pescadores de haicais
no vinho da madrugada
e no que deixou pra trás
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Bela construção...
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