Quero o vento
que arrasa quarteirão
pela janela
de minha casa
vasculhando o porão.
Depois, parado
num canto
contendo
minha visão,
recuperar a força
levando-me
céu à fora...
ventando-me
até a aurora
pela imensidão...
Valei-me,
Vento
de ir embora.
Devolvei-me
na hora
aberta,
quando a natureza
manifesta
o gosto
amargo do sim
e a doçura do não.
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