O vento de agora
espalhou-se ontem
guardando-se
numa manhã...
Fez-se enraizar,
nasceu ,
cresceu prá caetanear
no papel azul
da maçã...
Foi mordidinho
devarinho
com carinho
num sonetinho
do poetinha
desmanchando-se
de noitinha
prá um amorzinho
soprar...
Bastou-se
num catavento
condensando
um tempo lento
foi parando
devagar
O tempo
parou no vento
o vento parou
seu tempo
mas dentro
não parou
o centro:
seu momento
de inventar
Parece feito por mim e por você numa daquelas nossas conversas musicais.
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