sábado, 4 de setembro de 2010

Acorde ao vento

Brisa forte
ventania leve
docemente cruel
Não há faca que corte
nem a pena escreve
haja papel...

palavras libertas
cantinho de ser
são veias abertas
que me fazem viver

Asa-imagem
carrega
tira a roupagem
esfrega
compadece
estrela íntima
aparece
burila, lapida, lima
depois adormece
que a essência do vento
permanece...

2 comentários:

  1. Calmaria. Palavras suaves como a brisa. Que bom!

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  2. "essência do vento permanece": estas palavras me dizem algo. Creio que tudo está "no ar".

    Um beijo, com saudade e obrigado por referenciar, sempre tão generosamente, os textos que escrevo em meu blog.

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