Brisa forte
ventania leve
docemente cruel
Não há faca que corte
nem a pena escreve
haja papel...
palavras libertas
cantinho de ser
são veias abertas
que me fazem viver
Asa-imagem
carrega
tira a roupagem
esfrega
compadece
estrela íntima
aparece
burila, lapida, lima
depois adormece
que a essência do vento
permanece...
Calmaria. Palavras suaves como a brisa. Que bom!
ResponderExcluir"essência do vento permanece": estas palavras me dizem algo. Creio que tudo está "no ar".
ResponderExcluirUm beijo, com saudade e obrigado por referenciar, sempre tão generosamente, os textos que escrevo em meu blog.