Quero a revolução
dos ventos obtusos
a pretensão de nada Ser
dos tempos confusos
Passeatas cansadas
de sensatez extremista
sentadas pelas calçadas
e nenhuma linha progressista
Quero gritos silenciosos
na calada de mim mesmo
e barulhos perigosos
como o estalar do torresmo
uma esquina de encontros
diversos por todo lado
um golpe feito por anjos
que não seja registrado
coragem na água de côco
mudanças na caminhada
financiamento de sufoco
e a tristeza parcelada
Inteira a vida , somente,
que tempestade que nada,
pois quero toda semente,
pelo vento semeada.
Muito bom! Adorei.
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