domingo, 12 de setembro de 2010

Venta amig@


Vento é livre-abrigo,
trazendo a verdade,
onde venta um amigo
não há vento pela metade.

Há vento-Paulo Francisco:
arrancando as raízes do chão,
prá proteger os caminhos
daqueles que é guardião.

Vento-Valéria:
na suavidade contida,
um furacão,
recriando a vida
semeando o chão.

Vento-Marcio Nicolau:
chega de mansinho
deixando nua a paisagem,
tirando a roupa do varal.

Ventos-Raul
quixotescamente
Sancho Pança.
Ventila a mente e a emoção
nos velhos olhos de criança.

Existe vento que arrasta
e vento da bonança...

Vento que é de graça
e vento que é cobrança...

Sopram , sempre, nesses ventos
a magia da temperança...

Sigo catavento,
colorido de brinquedo.
Soprada, sopro vento
com hálito de segredo

Poesia  venta
a vida libertadora.
Venta amigos,
controvento-desinventora.

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