Quero um vento com aroma de maresia
a onda soprada aos meus pés e calos
aragem molhada de alegria tardia
coragem gelada e morna sem intervalos
mudando o curso do vento da vida vadia
Arrepio do pôr do sol no meu olhar
mãos quentes, corpo ardente, gente
tempo parado, vento paralisado no ar
e a vontade de voar livremente, sente
sem pressa de ir de vir de voltar
Tragar o ar em movimento
expor-me ao sentido sem direção
fazer -me apenas sentimento
render-me jamais a rendição
Sou vento profano, que engano
que ultrapassa a arrebentação
sou no meu fra(s)co o veneno
desinventada nessa ventilação.
E você acabou de chegar de um superferiado... Coragem, ainda tem quase dois meses de labuta...
ResponderExcluirUm pedido: entre na configuração do blog e tire esta verificação de palavras que é um saco da preguiça de comentar.
"A distância é como os ventos: apaga as velas e acende as grandes fogueiras." (Machado de Assis)
ResponderExcluirLendo essa postagem encontrei com você.
Abração grande, saudoso e amigo do "Calcanhar" aqui.
Os ventos levam e trazem pedaços da nossa vida, uns são leves e quentes, outros fortes e tão frios que rasgam a nossa pele e deixam-nos sem direcção...
ResponderExcluirBeijos.
E eu quero deixar um abraço e votos que sua semana de seja de muitas alegrias.
ResponderExcluirNo dia da minha angústia busquei ao SENHOR; a minha mão se estendeu de noite, e não cessava; a minha alma recusava ser consolada. Salmos 77: