O agora entorna
sobre o arame
que contorna
ponteiros invisíveis...
O tempo mastigado
por hora vagueia
na lambida deliciosa
do vento na areia
gotejam memórias
em azul desbotado
florescem horizontes
num brilho emprestado
o silêncio invade o céu
da boca encarnada
há um alarme gritando
entre o tudo ou nada
Bela desinvenção poética. Continue desinventando bastante em 2013.
ResponderExcluirAbraço.
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