sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Fronteira do tempo






O agora entorna
sobre o arame
que contorna
ponteiros invisíveis...

O tempo mastigado
por hora vagueia
na lambida deliciosa
do vento na areia

gotejam memórias
em azul desbotado
florescem horizontes
num brilho emprestado

o silêncio invade o céu
da boca encarnada
há um alarme gritando
entre o tudo ou nada






Um comentário:

  1. Bela desinvenção poética. Continue desinventando bastante em 2013.
    Abraço.

    www.randomatizes.blogspot.com

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