O vento que venta daqui
é o mesmo que venta de lá?
Não, eu sou controvento,
ventania de esparramar,
até virar brisa,
desabotoar a camisa,
para o sangue ventilar.
Liquificar sem ar
controvento suado,
prá na liberdade
do vento
tocar, no sino, um dobrado
e ventando poder voar,
soando um verso molhado...
Forte, denso, lindo!
ResponderExcluirfazer voar sementes de pensamentos é um privilégio. Privilégio dos poetas e loucos.. gostei !!
ResponderExcluirBelo poema !
ResponderExcluirPublicado também em:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=522570104464555&set=a.239446179443617.73339.238352519552983&type=1&theater