Palavras...
alargam meu coração.
Sabor vagaroso.
Íntima corrente,
espalhando elos,
explodindo mundos.
Despojos, golpes na realidade.
Mãos invisíveis,
remexendo vísceras.
Monólogos ao pé do tímpano.
Belezas sacroprofanas.
Não-dizeres.
Calada voz.
Estação de um sentido profundo,
embrulhado em folhas
outonais,
libertas de serem escritos.
Textos embrionários,
tecendo escadas mudas
em minhas bibliotecas submersas.
Páginas de pedras
em poesias rupestres.
Peles unhadas nas costas do tempo.
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