Ela saltou da Van na Rodoviária. Ele seguiu para o aeroporto.
Ela carregava uma mala pesada, não conseguia subir a escada. Então um homem estranho, como tudo o que ela sentia, a ajudou.
Agradecida ela caminhava sobre a passarela, quando ouviu um grito:_ Espere!!!
Era ele. Havia desistido de seguir e pedia com urgência que o esperasse. Ela ajoelhou-se sobre a mala. O esperou, encontrou, abraçou. Mergulharam num profundo silêncio. Um vasculhava o olhar do outro.
Andaram tropeçando na felicidade e seguiram em sorrisos mudos, até a Rodoviária, onde ficaram horas se reconhecendo, se percebendo, num tatear de almas infinito.
Até que se levantaram, de tão esparramados no chão, buscando um destino. Pra onde ir?
Foram até o guichê e compraram as passagens. Partiram, naquela manhã azul, rumo a Itabira.
Claudia, vim aqui agradecer tua adesão ao meu humilde espaço. Obrigado por me seguir. Chegando aqui, gostei do que vi. Gostei da musicalidade do poema que emoldura teu blog. Gostei da linguagem despojada do teu texto. Fico imaginando que tu gostas da natureza e isso e muito legal. Temos algumas coisas em comum. Assisti a vários filmes teus preferidos. Sou eclético quanto a música mas não abro mão da MPB. Sou apaixonado pela música dos anos sessenta. Também gosto de blues, New age, musica erudita, alguma coisa de country americano, mas não gosto de música sertaneja nem de funk nem de axé nem de disc music... Acho que não li todos os livros do Machado, mas, alguns reli várias vezes, pois acho o Machado fabuloso. Também gosto muito do Lima Barreto. Acho que li todos os pemas do Drummond. Ele não o meu poeta favorito, mesmo assim, gosto muito dele. Um abraço querida. Tenhas uma boa noite.
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