Come, come e reparte.
Clarice Lispector
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A palavra é o pão dos estranhos.
Comemos palavras.
E nos comemos através delas.
Elas têm o sabor do milagre.
O recheio que quisermos.
O vento que venta daqui é o mesmo que venta de lá? Não, eu sou controvento, ventania de esparramar, até virar brisa, desabotoar a camisa, para o sangue ventilar. Liquificar sem ar controvento suado, prá na liberdade do vento tocar, no sino, um dobrado e ventando poder voar, soando um verso molhado...
Comemos palavras, bebemos poesia, amiga.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas um lindo fim de semana.