O vento que venta daqui é o mesmo que venta de lá? Não, eu sou controvento, ventania de esparramar, até virar brisa, desabotoar a camisa, para o sangue ventilar. Liquificar sem ar controvento suado, prá na liberdade do vento tocar, no sino, um dobrado e ventando poder voar, soando um verso molhado...
Pages
sexta-feira, 1 de março de 2013
Ad_Vento
Passei a vida colhendo estrelas
no regaço azul do céu.
Ventavam flores de luz.
Eu arranhando horizonte
desenhava a aurora
e o pôr do sol em meus olhos.
Guardei planetas e sonhos.
Minhas constelações
regam os jardins estéreis
e baldios.
Nas horas abertas
mergulho profundamente
na magia do meu universo particular.
Sou cada estrela desgarrada
por este vento de existir.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Que as estrelas colhidas te sirvam sempre para iluminar seu caminhos e seus passos!
ResponderExcluirMeu carinho! :)