O vento que venta daqui é o mesmo que venta de lá? Não, eu sou controvento, ventania de esparramar, até virar brisa, desabotoar a camisa, para o sangue ventilar. Liquificar sem ar controvento suado, prá na liberdade do vento tocar, no sino, um dobrado e ventando poder voar, soando um verso molhado...
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quarta-feira, 8 de maio de 2013
Cabeça de vento
Ela engolia o choro,
sempre que chovia.
Escondia o sorriso,
se o sol aparecia.
Fechava os olhos,
para guardar a paisagem
que não via.
Era afeita ao contrário:
avessa a travessia.
Enxergava no escuro,
onde nenhuma luz havia.
Quem sabe por isso
se chamava Luzia?!?!
Permitia-se a vida,
como a escrevia.
Era cabeça virada
pelo vento da poesia.
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Muito bom, Cláudia !
ResponderExcluirAbraços, bons caminhos...