domingo, 20 de junho de 2010

Silêncio

Palavras silenciam
ao vento,
soprando cinzas
poeiras mortuárias.
Textos, poemas
ficam,
heranças literárias...
Morrer é preciso.
Navegar?
Marinheiro,
só num trago.
Bebo-o em livros,
último gole,
amargo
a brindar
 Saramago.

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