Fruta verde
em pé de abrile não sabe florecer
No sol tenta
amarelecer
mas não arrebentaprefere chorar
a chuva
Seu olhar acusa(dor)
elege vilões
esquece os hérois
flagela-se
Busca sem querer encontrar
não quer ir, nem quer ficar
desarvora...
ecologicamente incorreta
Desiste prá ter coragem de continuar.
Continua por não ter coragem de desistir
Faz-se irresponsável
pela responsabilidade que lhe impôs
não sabe o que fazer com tanta liberdadepromove-se indecifrável
Que caminho tomar?
O que fazer...
com tanta escolha?
É preciso saber perguntar
retirar essa rolha
sem medo do medo provar.
Começo a rimar minha agonia
porque não é fácil na adolescência
de um rebento não ver alegria
e encontrar paciência,indulgência...
Há uma peruca de interrogações
uma franja sobre o olhar
e uma boca que grita reivindicações
só resta como em gestação: esperar.
Vamos esperar!
ResponderExcluirum beijo grande, Claudia.
Depois que somos mães, esperamos infinitamente.
ResponderExcluirMuito bom!!!
Grata pelas palavras gentis!
ResponderExcluirEstarei sempre por aqui.
Belo blog,
Abraços, Soninha
As vezes nos perdemos nas buscas e nos buscamos nas perdas.
ResponderExcluirSeu blog é perfeito menina, sigo-o com prazer!
Ótimo fim de semana pra ti.