Venta a fúria de viver
no exílio invonluntário
silêncio inquieto
me faz escrever.
Barulho literário
desafia-me a ler
diante do deserto.
Páginas refletem
a vastidão do tempo lento.
Palavras prometem
livrar-me deste momento.
Minha alma de sinfonia
e festa popular,
feita de alegria,
não consegue repousar.
O movimento da vida
sacode a minha essência
tecida com gosto da lida
bordada de impaciência.
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