O vento que venta daqui é o mesmo que venta de lá? Não, eu sou controvento, ventania de esparramar, até virar brisa, desabotoar a camisa, para o sangue ventilar. Liquificar sem ar controvento suado, prá na liberdade do vento tocar, no sino, um dobrado e ventando poder voar, soando um verso molhado...
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domingo, 3 de março de 2013
Vento arredio
foto de Claudia Lemos
Basta-me a vida escorrendo
entre escombros e alegrias
viver em mim é verdade
sem confeitos de hipocrisias
ando e corro se necessário
desfaço-me em imaginarias
apago caminhos falsários
e abraço boas energias
Desfaço-me a coser
rasgos sem colagens
desconstruo a escrever
buscando ventonagens
com liberdade pra tecer
meus silêncios selvagens
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Claudia, um beijo com gosto de Cabernet Sauvignon.
ResponderExcluirLindo poema, a gente fica com vontade de conhecer mais dessas artes...
ResponderExcluirah, e a foto, parecem cocos verdes pintados... tão bonito, onde é ?
ResponderExcluirA foto é de uma praça,ao lado da Pinacoteca em Sampa.
ResponderExcluirah, lá no Jardim da Luz, né !
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