Vou por ai, me misturando ao vento...
Quem sabe, um dia desses, eu não aprenda voar?!
Esse vento vem de longe
do profundo chão do ar
do silêncio do monge
do barulho do pensar
levanta a poeira alegria
floresce tristes moinhos
assobia e zune poesia
revela a palavra contida
arrepia pelos e apelos
faz nascer o som da vida
ecoa a vaia e o canto
empurra as ondas do mar
rasga e remenda as nuvens
fazendo o céu marejar
Esse vento chega perto
na superfície a soprar
invade o templo deserto
desenha o seu caminhar
Lindo poema, Claudia.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas uma boa noite.
Mais uma doçura poética. Gosto imenso daqui
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