Que vento é esse sobre o papel,
que as palavras atormenta
que quer libertar-se no céu
dessa página que inventa?
Poemas desesperados,
nos porões escondidos,
gritam versos amarrados,
buscam e querem ser lidos,
prosas enjauladas
desparagrafam lacônicas
desejam ser publicadas
em contos ou crônicas
Cores e nomes pedem capítulos,
a escrita e a escritura apelam,
Textos nascem e sugerem títulos,
flertam sentidos e se expressam
A palavra é o desejo
lançado no deserto
como o sabor de um beijo
risco traçado e incerto
E a luz dos candelabros que as ilumina? rsrs
ResponderExcluirBelo poema.
Tá bom! Ficou bonitinho!
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk