sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Sob Candelabros

Para Valéria Soares
Ao apagar das luzes
candelabros ilumina
com maestria conduzes
sentidos que contamina

a estrofe apertada
entre o desejo e a rima
em versos livres desata
a natureza confirma

a poética esculpida é talhada
só Drummond  tem luta vã,
em cadelabros, a palavra velada
lembra  a "sêda azul da maçã".

E na paulicéia desvairada
surgem títulos e parceria
nas entre-linhas da madrugada
A amizade é feita de  poesia.

2 comentários:

  1. Sorte que este vento é brisa, quase calmaria, e se não fosse a luz de candelabros e as velas desinventoras. O que seriam dos nomes e das cores da poesia....

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