Os moinhos de Quixote
se desfazem numa dança
e a espada lança um corte
aparece Sancho Pança.
Dulcinéia enlouquecida
sente não mais existir
pois deixou-se distraída
desaprender a sorrir
No real imaginário
o fiel cavalo carrega
a vida num relicário
onde o herói a renega.
"Desejo, necessidade, vontade"
são armas feitas de alma
que a contigente realidade
arranca com toda calma
Um Quixote de Cartola
disse: "o mundo é um moinho"
que a tristeza não consola
quando o desejo é sozinho.
Nossa! Que lindo!!!
ResponderExcluir...e os poetas estão vivos "com seus moinhos de vento a impulsionar a grande roda da História"
ResponderExcluirEmocionante o poema.
Poema musical, um soneto cheio de ritmo.A propria vida é assim como um moinho, aguas que se movimetam sobem e desce , entram e saem..né!
ResponderExcluirsabe, tá aí, nunca escrevi um soneto.
Deixando-te um beijo e desejos de linda quarta a ti.
Erikah
Gostei!!!!!!
ResponderExcluir"Quem é que não tem,
ResponderExcluiruma louca ilusão e
um Quixote no seu coração?"
(União da Ilha - 2010)
Emocionante esse texto
publicado justamente no
dia do professor.
Abração amigo.